Há cinco dias, casas estão completamente submersas em Rio do Sul. Segundo os moradores, a cidade subiu o morro. |
Segundo o G1:
Aumentou de 8 para 9 na noite deste domingo (11) o número de municípios em estado de calamidade pública em Santa Catarina. De acordo com a Defesa Civil do Estado, Taió se uniu à lista que incluem Agronômica, Aurora, Brusque, Ituporanga, Laurentino, Lontras, Presidente Getúlio e Rio do Sul.O volume das águas dos três rio que cortam as cidades mais afetadas continuou a baixar durante todo o domingo, mas apenas um deles voltou a ficar abaixo do nível de alerta. Trata-se do rio Itajaí-Açu, nos trechos de Blumenau e Itajaí.
O rio Itajaí Sul, que passa pelo município de Rio do Sul, estava 4 metros acima da cota de alerta, segundo boletim enviado às 20h.
Já o rio Itajaí do Oeste seguia com 2 metros acima da cota nos trechos que cortam Taió e Rio do Oeste.
Nenhum rio, porém, está acima da capacidade máxima. De acordo com a Defesa Civil catarinense, os rios Itajaí Sul e Itajaí do Oeste são represados pelo Itajaí-Açu, e por isso demoram mais a baixar.
Moradores trabalham na limpeza e resgatam pertences de suas casas em região alagada pelas chuvas no bairro de Canoas, na cidade do Rio do Sul, em Santa Catarina, neste domingo (11). |
Mortes
Em boletim divulgado às 15h deste domingo, a Defesa Civil de Santa Catarina confirmou a terceira morte por causa das fortes chuvas que caíram no estado durante a semana. De acordo com o órgão, um jovem de 19 anos recebeu uma descarga elétrica ao encostar a cabeça em um fio de alta tensão. Por causa das enchentes no município de Laurentino, no momento do acidente ele estava em um barco com o irmão, que foi hospitalizado.
A morte aconteceu às 6h da sexta-feira (9), segundo a Defesa Civil.
Além do jovem morto em Laurentino, duas outras vítimas foram confirmadas pelo órgão: um homem de 65 anos morto na quinta-feira (8), em Guabiruba, e outro de 50 anos, que morreu afogado em Itajaí no sábado (10).
No total, foram quase 1 milhão de afetados, 935 mil, em 91 municípios - muitos deles sofreram desabamentos, enchentes e tiveram casas completamente "engolidas" pelas águas.
O número de pessoas desalojadas -obrigadas a deixar suas casas e alojadas por amigos e parentes- e de pessoas desabrigadas -que precisaram sair de casa e atualmente estão em abrigos do governo- subiu para 174 mil. Até as 15h deste domingo, foram contabilizados, além dos três mortos, três feridos e 140 enfermos.Em boletim divulgado às 15h deste domingo, a Defesa Civil de Santa Catarina confirmou a terceira morte por causa das fortes chuvas que caíram no estado durante a semana. De acordo com o órgão, um jovem de 19 anos recebeu uma descarga elétrica ao encostar a cabeça em um fio de alta tensão. Por causa das enchentes no município de Laurentino, no momento do acidente ele estava em um barco com o irmão, que foi hospitalizado.
A morte aconteceu às 6h da sexta-feira (9), segundo a Defesa Civil.
Além do jovem morto em Laurentino, duas outras vítimas foram confirmadas pelo órgão: um homem de 65 anos morto na quinta-feira (8), em Guabiruba, e outro de 50 anos, que morreu afogado em Itajaí no sábado (10).
No total, foram quase 1 milhão de afetados, 935 mil, em 91 municípios - muitos deles sofreram desabamentos, enchentes e tiveram casas completamente "engolidas" pelas águas.
O governo do estado liberou mais R$ 2 milhões do fundo de Defesa Civil para compra de produtos que atendem as necessidades emergenciais da população. Foram liberados R$ 1,8 milhão para aquisição de alimentos, água, colchões, cobertores, roupa de cama, fraldas, material de higiene e de limpeza. Os itens serão encaminhados para as regiões atingidas pela enchente.
No sábado, o governo já havia liberado, como recurso imediato, R$ 10 milhões para compras de emergência e limpeza dos 91 municípios atingidos pelas chuvas nos últimos dias.
Um terceiro homem, porém, morreu após ser atingido por uma descarga elétrica na sexta-feira (9), enquanto remava em um barco em Rio do Sul, um dos seis municípios atualmente em estado de calamidade pública. De acordo com o protocolo da Defesa Civil, essa morte só será confirmada após a identificação do corpo, que ainda não pôde ser feita porque as águas no local ainda estão altas e a área está energizada por causa da descarga elétrica.
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